quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Kléber e o Grêmio

Kléber foi ao Rio Grande do Sul na noite de quarta-feira disposto a chutar alto. E chutou. Entre outras vantagens, pediu salário próximo a 500 mil reais. Contrato de cinco anos, o que é muito para um jogador de 28 anos. A ideia parecia ser dificultar ao máximo a situação do Grêmio.

Digamos que Kléber tenha parte de razão. Ele não pediu para sair do Palmeiras, não é obrigado a morar em Porto Alegre e disputar o Gauchão e Copa do Brasil no primeiro semestre do ano que vem.

Mas o fato é que, ao ouvir a proposta forte de Kléber, o Grêmio respondeu:
"Sim, topamos!"

E, então, Kléber devolveu:
"Vou pensar."

O atacante tem dois dias para responder ao Grêmio se dá ou desce. Quer dizer, o Grêmio dá. Kléber é que pode desistir do negócio. 


FIM DA PICADA

A que ponto chegou o desprestígio do glorioso Palmeiras: segundo leio, o centroavante André Lima, um desses trombadores sem a menor sutileza técnica, negou-se a se transferir para o Palmeiras, em eventual troca com Kléber Gladiador.

Aliás, o próprio presidente do Palmeiras já havia levantado essa questão, a de jogadores consultados revelarem indisposição de vestir a camisa verde nesse conturbado momento do clube.

É isso: o Palmeiras, que vinha de pasmaceira na era Contursi, quando experimentou o amargor da queda para a Segundona, entrou em entropia na gestão Belluzzo e virou um balaio de gato na atual administração.

É o fim da picada.


Por Aleksim oliveira

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