domingo, 11 de dezembro de 2016

Em 2017, quem será ?

Existiu um tempo em que as manobras feitas pelas entidades que administram o futebol minimizavam o rebaixamento dos maiores clubes do Brasil. Tanto é que cansamos de ver fórmulas “mirabolantes” e nomes como Taça de Prata, Copa João Havelange, Módulos Verdes, Amarelos e afins só para evitar dizer que o time ‘A’ ou ‘B’ caiu de divisão. Pois é, de alguns anos para cá isso acabou. Tanto é que quase todos os maiores do País já andaram passeando pela Série B (segundona) do Campeonato Brasileiro.
Para se ter uma ideia, hoje, dos 20 clubes que disputavam a elite do futebol brasileiro neste ano, apenas 6, podiam se considerar ilesos do rebaixamento no atual modelo de Brasileirão: Flamengo, Santos, Cruzeiro, Chapecoense, São Paulo… e Internacional. Sendo que o São Paulo foi rebaixado no Estadual de 1990 e levou o título da temporada seguinte, por uma manobra da Federação Paulista. Uma vergonha na época ! Mas, de fato no Brasileirão (ainda) não caiu.
E o descenso nada mais é que a ”coroação” de uma péssima administração. O caso do Internacional atual rebaixado. Piada de mau gosto ! É o “GRANDE” rebaixado da vez… fazendo uma campanha pífia… envergonhando sua enorme e apaixonada torcida. Isso é herança de péssimos cartolas que passaram por lá, que agora estava nas mãos do não tão menos (péssimo), presidente Vitório ‘Piffero’.
Clube grande não cai ? É só não planejar, (e pagar) pra ver ! Se Botafogo, Vasco, Palmeiras, Grêmio, Corinthians, Atlético-MG… e outros ‘gigantes’ caíram, é questão de tempo para todo mundo rodar um dia.
Em 2016 foi o Inter, agora só restam 5 (ilesos)… aguardar quem será em 2017. Será que teremos “novidades” ? Aguardemos, pois!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Só o Tempo

Há um ‘Conto’ que “havia um povoado que muito do trabalho necessário era realizado por cavalos. Um já idoso senhor possuía o mais belo e forte cavalo do povoado. O cavalo, entretanto, certo dia fugiu.
Todos ficaram perplexos e, repletos de piedade, dirigiam-se ao idoso com palavras de pesar, ao que o idoso senhor respondia: “Por que falam assim? O cavalo se foi, mas como podemos dizer se isso é bom ou ruim? Deixemos que o tempo nos traga suas respostas”.
No dia seguinte, o cavalo retornou trazendo consigo outros cavalos. O povoado encheu-se de alegria e resolveu celebrar. “O idoso estava certo”, diziam. “A fuga do cavalo era o melhor que poderia ter acontecido!”
Mais um dia se passou e, numa cavalgada, um dos novos cavalos derrubou o filho do idoso, quebrando sua perna. “Idoso sábio”, todos pensaram. “Ele sabia que esses novos cavalos não trariam coisa boa ao povoado, e eis o resultado”. Mas o idoso se mantinha tranquilo. A perna quebrada de seu filho seria de fato motivo de lamentação? Somente o tempo traria suas respostas.Mas o idoso era o único que se mantinha sereno. “Chegaram aqui novos cavalos. Mas como poderemos afirmar se isso é motivo para comemorações? Deixemos que o tempo nos traga suas respostas”.
No dia seguinte, chefes do exército vieram ao povoado recrutar soldados. Como o filho do sábio idoso estava com a perna quebrada, foi poupado da guerra. O povo surpreendeu-se novamente. Mas o idoso mantinha sua postura. Sempre mantinha sua postura.”
A história, do idoso deste ‘conto’ e de cada um de nós, prossegue indefinidamente. A sabedoria de vida suprema daquele idoso, estava em saber que nada poderia saber sobre a vida. A sabedoria suprema estava em saber que a sabedoria está apenas no tempo – e o tempo sempre seguirá seu curso, contará suas histórias e trará suas respostas.
A heroica perna esticada do Goleiro Danilo no último minuto do jogo (histórico) da semifinal… O juiz apita o fim da partida… O modesto Chapecoense tem a maior glória de seus 43 anos de vida… Estava na final do torneio continental.
O tempo traz, contudo, suas respostas. O tempo traz suas respostas mesmo quando nós não sabemos qual era a pergunta.
Cai na Colômbia o avião que transportava os jogadores e a comissão técnica para a tão esperada final do torneio continental, contra aquele que é, hoje, o melhor time das Américas. Não entendemos as tramas misteriosas da vida. Nunca conseguimos de fato entender, por mais que tanto queiramos.
Nos desesperamos a cada dia em que percebemos que não estamos no controle da nossa própria história. Nos desesperamos a cada dia em que a vida escancara diante da nossa cara atônita que não temos a menor ideia, de fato, sobre o que é bom e o que é mau. Dias de grandes tragédias escancaram nossa pequenez. Contentamo-nos com nossas pequenas vitórias sem termos a menor ideia se são, de fato, gloriosas.
Desesperamo-nos com nossas pequenas derrotas sem saber as bênçãos que a vida pode esconder no aparentemente trágico. Seguimos, como se fossemos, habitantes comuns daquele antigo povoado do ‘conto’… rindo e chorando diante de cada acontecimento em nossas vidas, como se soubéssemos que são motivos para choro ou para riso. Mas não sabemos. Nunca soubemos.
Mas talvez viva, em Chapecó, não um sábio idoso… mas, uma Criança acalentado por Deus. Uma Criança que nada pode saber… Mas, uma Criança que na sua inocência e pureza… Deus faz saber que uma perna quebrada não necessariamente é trágica e que uma heroica perna esticada não necessariamente é gloriosa. E que talvez, com seus olhos direcionados por Deus, consiga ver ainda além.
Imaginemos aquela Criança se levantando nas primeiras horas da manhã, em silêncio, para tomar café… Sua mãe vem, com os olhos fundos de tristeza, e lhe conta a notícia da madrugada. A Criança entristece também… Mas, em seu coração, mantém a serenidade. Porque Deus lhe toca e faz entender, que pernas esticadas não necessariamente são gloriosas e pernas quebradas não necessariamente são tristes. Porque, só o tempo pode dar a verdadeira dimensão das nossas vitórias e das nossas derrotas. E, acima de tudo, que mesmo a mais aparentemente insuportável dor das grandes perdas e das grandes tragédias talvez seja apenas um pequeno momento na infindável trama da existência.
Apenas um pequenino momento que nossos pequeninos olhos podem ver. Nas imensas profundezas do seu coração, saber, que a história continua. Sempre continuará. E o tempo continuará nos trazendo suas respostas. Só o tempo!

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O fim do Luto

O êxito da seleção Brasileira representa o fim do luto do 7 a 1… isso pela imponência da vitória sobre a Argentina e ao fato de ter sido conquistada no mesmo cenário que, a pouco mais de 2 (dois) anos, testemunhou a goleada histórica da Alemanha.
Foi, sem dúvida, ótima e maravilhosa vitória. Quando falamos do fim do luto, não dizemos que o 7 a 1 será ou já está esquecido, pois, isso está na história do futebol… mas, nos referimos ao fim da ‘depressão’ pós 7 a 1. Mineirão lotado, contra Argentina… inúmeras chances criadas… que poderia ter propiciado o Brasil ter até chegado a 7 (sete) gols na segunda etapa da partida. Simbolizando o início de uma nova era no futebol brasileiro.
Tite, em 2015 no Corinthians, já mostrava um trabalho de nível… com organização, troca de passes, triangulações, alternância de marcação… semelhante inclusive a times europeus. Enquanto outros times corriam, davam chutões, trombadas… como outrora era também a seleção brasileira, na “era Dunga”.
Porém a de se ter grande cuidado com a euforia, sobretudo pq o caminho até a próxima Copa na Rússia, não será marcado apenas por atuações exuberantes, triunfos… tem que se ter a consciência que este novo ciclo, vai ser melhor certamente que os anteriores… mas, terá também momentos ruins, derrotas… não podemos pensar que tudo será maravilha e que só teremos vitórias. Temos a perspectiva de que poderemos ter um TIME muito bom nos anos vindouros.
Tite, hoje, não é apenas um TÉCNICO de futebol, também é um excelente gestor de PESSOAS. Passa conceitos, estratégias de jogo q os nossos jogadores se acostumaram a ouvir na Europa, nos clubes. Mas, também sabe tratar o ser humano, às vezes parece que esquecem (ou esqueciam) que o jogador é humano… que deve ser cobrado, mas, que também tem dificuldades, sentimentos… e assim precisa também de atenção, carinho, respeito… e sobretudo uma segunda chance. E Tite sabe fazer… isso é, e será muito importante para o futuro do nosso futebol e da nossa seleção brasileira.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Expectativa

Estamos em um momento fundamental para o aquecimento das torcidas. Agora, antes da próxima temporada começar, é quando os clubes e ligas podem dar uma idéia mais equilibrada do que podem fazer para arrancar bons resultados nos futuros campeonatos, é quando se pode e se deve formalizar um planejamento realmente bem definido.
É quase impossível encontrar caminhos seguros quando os clubes e ligas, em plena disputa das competições, ficam contratando aos montões, sem critério, só para tentar amenizar o desespero de suas torcidas. Tem sido assim todos os anos, e isso nunca surtiu grande efeito.
Como Cidadão e desportista Valentense, recebi com muita alegria a noticia que o futuro prefeito Marcos Adriano, desportista, ex-atleta… e o vice prefeito Regi Mota, já teriam em mente o retorno do selecionado Valentense ao campeonato Intermunicipal, já no proximo ano (2017).
Espera-se que, nesta jornada que se avizinha, os clubes valentenses e nossa LDV estejam muito bem definidos para começar os treinamentos para as competições. Seus diretores e técnicos já devem começar a planejar e trabalhar antes mesmo os planteis para 2017 – sendo providencial que já no primeiro dia da pré-temporada, já se tenha um grupo bem desenhado do que seja cada um destes times para os campeonatos locais, como também a LDV visando já o intermunicipal 2017.
Aleksim Oliveira, comentarista esportivo
Contratar de última hora, garimpar o mercado na base do que sobrou ou trazer jogadores de condição clínica duvidosa é assumir que vai ficar novamente tentando, na base da sorte, encontrar “liga” para seus times. Foi essa famosa “liga”, que nos faltou naquela partida contra Santaluz no evandrão (2011), que também foi muito escassa durante toda a primeira fase do intermunicipal daquele ano.
Se tivésse-mos nos planejado melhor para os rigores que enfrentaríamos no ano de 2011, tudo estaria melhor encaminhado: poderíamos ter chegado ao título do intermunicipal.
Se tem a pretensão de fazer novamente um campeonato local forte, temos que de imediato começar a pensar também no intermunicipal, não podemos demorar, tem que planejar e cedo garimpar atletas.
Elencos deverão, ainda que de forma embrionaria, serem formados, temos que seguir essa linha agora, retroceder será um erro irreparável para a visão do nosso torcedor. Temos que manter os acertos, aprender com os erros e corrigi-los, o que não podemos é retroceder o nosso futebol, pelo contrário temos que planejar e trabalhar para um futuro melhor que o destes anos passados, tem que começar 2017 com boas expectativas.
Ocorre que, ao se criar uma boa expectativa, tudo se torna mais fácil, com a ajuda da torcida e a realização de um trabalho realmente de boa qualidade.
Por isso, é hora e vez de começar tudo nos conformes.