domingo, 6 de setembro de 2015

Para manter atividades, Rádio Valente FM lança campanha junto à população

Por entender a importância da Rádio para a comunidade e, sobretudo, em devolvê-la em pleno funcionamento, é que a diretoria encabeçou a campanha junto à população.
A Rádio Comunitária Valente FM em seus 17 anos de existência teve participação fundamental no exercício da liberdade de expressão e democratização da comunicação no município de Valente. Entre julho de 2014 a maior de 2015 a nossa rádio esteve fora do ar devido a diversas dificuldades.
Com a vontade da comunidade e os esforços da sua diretoria retornamos ao ar em junho deste ano, mas ainda são grandes os desafios para mantê-la atuante na nossa comunidade. E é para manter as nossas atividades, que estamos pedindo a colaboração de toda a população.
A continuidade da atuação da Valente FM no município depende do apoio de todos nós valentenses. Estamos em campanha de arrecadação financeira para manter a Valente FM no ar levando informação e entretenimento aos nossos queridos ouvintes. Qualquer pessoa poderá doar e qualquer valor será de suma importância.
O colaborador poderá fazer sua doação através do site Kickante clicando no botão “Quero Contribuir” e escolher entre as duas formas de pagamento: Boleto bancário ou cartão de crédito ou ainda depositando na conta da emissora no Sicoob, Banco  756, Agência 3017 e Conta Corrente nº 5.060-1, Agência de Valente-BA.
O link completo do site para doação Clique aqui.

Contamos com sua colaboração.
Atenciosamente, José Melquiades de Oliveira (Presidente)

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A Possibilidade de Grande Virada

Rodízio de jogadores é uma boa conduta, uma necessidade… desde que não seja exagerado, não mude radicalmente o sistema tático e que o elenco tenha dois jogadores do mesmo nível em quase todas as posições. Já escalar jogadores em funções que não sejam as que sabem executar não é moderno, não depende da cultura esportiva de um país e está errado, no Brasil e em todo o mundo. Isso é diferente de treinar com alguns jogadores fora de posição como fazem alguns técnicos, para que eles, durante a partida, quando estiverem fora de suas funções, executem bem o que é necessário, como um volante, quando entra na área, para fazer um gol. Isso é importante, pois acontece com frequência.

Lucas Lima tem jogado muito. A dúvida é se ele, na seleção ou em um grande time do futebol mundial, brilharia tanto. A maioria dos atletas que saem de uma equipe do Brasil para uma maior na Europa, desaparece no meio de tantos craques. Outros, como Douglas Costa, que foi de um time médio, o Shakhtar, para o poderoso Bayern, crescem e jogam mais do que imaginávamos. Lucas Lima (Inclusive) deveria ser escalado desde o início, nos dois próximos amistosos da seleção brasileira. Quem sabe ele jogue como no Santos, ou até melhor, e seja o meio-campista que mais faz falta ao time brasileiro, com talento para atuar de uma intermediária à outra.

O Corinthians é líder do Brasileirão porque é o time mais regular, o que tem o melhor trio de armadores, que marca, apoia e ataca, formado por Elias, Jádson e Renato Augusto, e que tem a defesa mais protegida pelo meio-campo, mesmo com um único volante fixo, Bruno Henrique. Quando o Corinthians está no ataque, perde a bola e não consegue recuperá-la onde a perdeu, os zagueiros ficam posicionados na intermediária, mais ou menos na mesma distância da grande área e da linha do meio-campo, com poucos espaços nas costas dos defensores e entre eles e os armadores. O time não joga de uma maneira ultrapassada, como a maioria das equipes brasileiras, com zagueiros encostados à grande área, nem da maneira mais moderna, como faz o Bayern e que tem feito o Atlético-MG, com os zagueiros muito próximos ao meio-campo.

O Atlético-MG sofreu vários gols com bolas lançadas nas costas dos defensores, especialmente de Marcos Rocha. Na partida contra o Palmeiras, Levir Culpi corrigiu, ao colocar o veloz e bom zagueiro Jemerson, pela direita e um pouco atrás do lateral, para fazer a cobertura, ainda mais que o rápido Dudu joga por esse lado. O técnico Levir Culpi do Atlético-MG, brincando, exagerando e falando sério... disse que não gosta do "caneleiro" volante Leandro Donizete, mas que ele é muito importante por causa da marcação e que, na partida contra o Palmeiras, mostrou talento de um grande armador.

O conceito de que o volante pode marcar bem e saber jogar futebol espalhou-se, felizmente, entre técnicos, jogadores e imprensa ? Se assim for, é Gol do Brasil! O placar estaria agora 7 a 2. E quem sabe assim, ainda seria possível uma grande virada.


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Intermunicipal, paixão do baiano pelo futebol amador

Considerada uma das maiores competições de futebol amador do Brasil, quiçá do mundo, o Campeonato Intermunicipal de Futebol retornou aos gramados neste fim de semana passado, movimentando além das 66 cidades participantes, outras tantas cidades do interior do estado e fortalecendo mais uma vez o cenário do futebol amador regional.
Mesmo surgindo em 1946, quarenta anos após a primeira edição do Campeonato Baiano, a competição trouxe os holofotes para as várias regiões do estado, levando a profissionalização de jogadores e clubes além da região da capital Baiana. Exemplo disso são as agremiações do sul do estado, como Colo-Colo (Ilhéus), Itabuna, Jequié…, frutos de boas exibições das seleções de suas cidades em terrenos amadores.
Na atual edição, as cidades serão divididas em uma primeira fase com 18 grupos, sendo 12 grupos de 4 seleções e 06 grupos de 3 seleções, que atuam em jogos de ida e volta dentro das suas próprias chaves. As 3 primeiras colocadas de cada grupo com 04 seleções, e as 02 primeiras colocadas de cada grupo com 03 seleções, avançam para a 2ª fase. Fase esta, onde as 48 seleções que obtiveram classificação na fase anterior, serão distribuidas em 24 grupos de 02 seleções, que jogarão entre si, no esquema “mata-mata”, classificando para a 3ª fase as 24 seleções vencedoras das partidas, e 08 seleções perdedoras que tiverem a melhor campanha na 1ª e 2ª fase.O intermunicipal chegou ao seu ápice nos anos 90, quando cerca de 84 seleções participaram da edição de 1994, conquistada naquela oportunidade por Alagoinhas, que venceu Coaraci. Vinte anos depois, em 2014, o torneio atingiu 80 cidades participantes, e quase bateu o recorde de inscrições. Pois, 94 cidades (Ligas) se inscreveram, mas, por problemas em estádios e em algumas Ligas, inviabilizaram a participação de 14 cidades.
A 4ª fase, será disputada entre as 16 seleções classificadas na 3ª fase, distribuidas em 08 grupos de 02 seleções, que jogarão entre si, no esquema “mata-mata”, classificando para a 5ª fase as 08 seleções vencedoras das partidas. A 5ª fase, será disputada entre as 08 seleções classificadas na 4ª fase, distribuidas em 04 grupos de 02 seleções, que jogarão entre si, no esquema “mata-mata”, classificando para a 6ª fase as 04 seleções vencedoras das partidas. A 6ª fase, será disputada entre as 04 seleções classificadas na 5ª fase, distribuidas em 02 grupos de 02 seleções, que jogarão entre si, no esquema “mata-mata”, classificando para a 7ª fase as 02 seleções vencedoras das partidas. A 7ª fase, será a grande final, será disputada entre as 02 seleções classificadas na 6ª fase, que jogarão entre si, no esquema “mata-mata”, a seleção de melhor campanha em toda competição, decidirá o titulo em seu mando de campo. Atual campeã do torneio, a seleção de Cachoeira, estreiou com vitoria, 3 a 2 sobre São Felix.
Neste proximo domingo (16/08) teremos a 2ª rodada, com 30 partidas.
Foto: Guy Oliverah

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Tem Cura

A maneira de jogar do futebol brasileiro já a algum tempo, é de muita emoção e de pouco controle do jogo. As equipes correm muito, jogam muitas bolas na área, atuam com muita intensidade, emoção e vivem de sobressaltos, de lances picados, individuais, isolados... às vezes, bonitos. Há pouca troca de passes e pouco domínio da bola e do jogo.

Os jogadores brasileiros precisam aprender a tomar decisões certas. Para isso, é necessário lucidez, técnica e controle emocional. O típico jogador brasileiro é veloz, habilidoso, individualista e confuso. Ameaça muito e realiza pouco.

Os times atuam muito separados. Uma das razões de as maiores equipes do mundo não terem mais um clássico meia de ligação é o pouco espaço entre os setores e a pouca distância entre o jogador mais recuado e o mais adiantado. Se há poucos espaços entre a defesa e o ataque, não há motivo para dividir o meio-campo entre os volantes, que marcam e jogam do meio para trás, e os meias ofensivos, que criam, atacam e jogam do meio para frente. Os meio-campistas fazem a dupla função.

Porém, há também algumas coisas boas acontecendo no futebol brasileiro. Além do aumento da média de público, do tempo de bola em jogo, do maior número de bons gramados, da diminuição do número de faltas…, existe uma tentativa de se jogar um futebol melhor, como fazem, principalmente, Atlético-MG e Palmeiras. As duas equipes associam, em uma mesma partida, a posse de bola e a troca curta de passes com rápidos contra-ataques. Essa união de estilos é hoje a maior evolução do futebol mundial. Rafael Carioca e Giovanni Augusto, destaques do Atlético-MG, são (ao meu juizo) dois armadores que se completam.

Outras equipes têm jogado bem, como Grêmio e Sport. Faltava ao time gaúcho mais agressividade no ataque, agressividade esta, que apresentou contra o grande rival na goleada de domingo. O jovem Luan, uma promessa, tem muita habilidade, criatividade, velocidade, se movimenta bastante, mas, para ser um jogador excepcional, precisa ser mais decisivo no ataque. Maicon, desarma no próprio campo, toca, avança, recebe, toca e faz todo o time do Grêmio trocar passes. No São Paulo, diziam que ele era muito lento. Ele é muito superior aos atuais volantes do time paulista.


Faltam ao futebol brasileiro mais jogadores excepcionais, especialmente do meio para frente. Um Neymar surge do nada, sem programação. Já os excepcionais podem ser formados. Porque eles desapareceram do futebol brasileiro? Para encontrar soluções e um bom tratamento para um doente, é necessário ter um amplo e correto diagnóstico. O futebol brasileiro, tá doente, tá mal… mas TEM CURA. 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Ideal e irreal

Assim como é necessária uma grande mudança estrutural no país, para diminuir a corrupção na política e na economia, é preciso uma grande transformação estrutural no futebol, para evitar que surjam novos Ricardos Teixeiras, novos Marins, novos Del Neros e muitos presidentes de clubes e federações parecidos com os atuais.

Mesmo se houvesse uma grande mudança positiva no futebol brasileiro, é uma ilusão achar que o Brasileiro se tornaria tão bom quanto os melhores campeonatos nacionais do mundo. Por causa da grande diferença econômica, que está relacionada com as qualidades técnicas, o futebol que se joga no Brasil continuaria na segunda divisão do futebol mundial, com os melhores jogadores negociados para as maiores equipes do planeta.

Existem muitos ex-atletas e pessoas que nunca chutaram uma bola no comando do futebol, dentro e fora de campo, sem o preparo adequado. É necessário criar cursos sérios e eficientes de formação de diretores-executivos e de técnicos, sejam ou não ex-jogadores. Os técnicos das categorias de base, mesmo os mais preparados, copiam as coisas boas e as medíocres que fazem os técnicos dos times principais.

A CBF deveria convidar o técnico do Chile para dar palestra aos treinadores brasileiros, que deveriam ir com seus caderninhos e prestar muita atenção, apesar de Sampaoli ter um jeito mais de quem sabe fazer do que de quem sabe ensinar.
A seleção chilena é uma equipe compacta, que marca por pressão, troca muitos passes, comanda o jogo e tenta recuperar a bola onde a perdeu. Sampaoli, Guardiola e Bielsa são técnicos parecidos, diferentes do padrão internacional.

O Osorio, do São Paulo, tem tentado jogar no ataque, como a seleção chilena, com Ganso pelo centro, como faz Valdívia, e com dois atacantes, Pato e Centurión, entrando em diagonal para o meio, como Vargas e Sánchez. Tem funcionado bem apenas com Pato, apesar de ele ter errado muito contra o Sport. Pato, como centroavante fixo, de costas para o gol, é muito confuso. Como segundo atacante, recuando para receber a bola pelo centro, não encontra espaço para driblar em velocidade. Da esquerda para o meio, funciona melhor. Já Centurión é muito ciscador, driblador.


Já Ganso, segue perdido, apático... sonhando com o mundo ideal, irreal.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Rádio Valente FM lança novo programa esportivo, com foco na memória do esporte valentense

Rádio Comunitária Valente FM lançou no último sábado (18) um novo programa esportivo. A atração, intitulada inicialmente de ‘Programa Bola na Rede Especial’, será exibido aos sábados com uma hora e meia de duração, das 11h30 às 13h. Apresentado pela equipe esportiva do programa semanal ‘Bola na Rede’, o programa promete mergulhar na memória do esporte valentense. A atração vai garimpar histórias contadas por grandes nomes do esporte, atletas que deixaram marcas nos principais clubes de Valente, da Bahia e do Brasil. Além disso, o programa vai relembrar jogos inesquecíveis, bastidores de grandes conquistas e momentos que ficaram eternizados na história do futebol.
O primeiro convidado foi Carlos Alberto da Silva, o conhecido ‘Professor Beto de Chico’, 58 anos. O ex-zagueiro da Seleção Valentense, VFC, Iguati, Garra, Fluminense entre outros clubes, contou de forma emocionada e em riquezas de detalhes a sua trajetória no futebol desde seu inicio no Vasco de Ricardo Ramos no início da década de 70.  O campo de treinos situava-se onde hoje está o prédio da antiga Via Uno, no Bairro Fonte Nova (antigo Loteamento Tiririca). Beto revelou ainda um lado desconhecido da maioria, o seu ‘lado goleiro’. Ele relembrou que numa de suas andanças na terra das esmeraldas teve a honra de enfrentar Nunes, então jogador do Carranca (de Juazeiro-BA) e que posteriormente veio a se tornar um dos maiores ídolos da história do Flamengo-RJ. Foi num amistoso entre a Carnaíba e o Carranca em 1974. Momento que até hoje guarda com muito carinho na memória. Choveram ‘causos’ no Programa, cada um mais interessante que o outro.
Bola-18
O pensamento da equipe do Bola na Rede está alinhado ao pensamento do Presidente da emissora, José Melquiades, um eterno defensor do resgate da história de Valente. Em sua participação no programa inaugural, seu Zé falou com conhecimento de causa sobre o passado do futebol valentense, já que foi jogador, Presidente da Liga Desportiva Valentense e co-fundador do Valente Futebol Clube – VFC*, junto com o próprio Beto de Chico e Gilson Melquiades.
O resgate da cultura esportiva continua no próximo sábado (25) com a apresentação de Aleksim Oliveira, Lecildo Silva e Guy Oliveirah. O convidado especial você confere no Bola na Rede, durante a semana.
* A história do VFC se confunde com a história de Valente. Há quem afirme que o clube foi criado quando o município ainda era distrito de Conceição do Coité. O clube passou anos desativado, até que seu Zé, Beto e Gilson decidiram, juntos, continuar escrevendo essa história. Atualmente Beto segue a frente das atividades da equipe, voltada sobretudo, ao trabalho de base. 
Por Guy Oliveira - www.oboleiro.com

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Oficial: Tony Galego é jogador da Seleção de Mairi



Mudança de planos. O atacante Tony Galego vai defender as cores de Mairi no Campeonato Intermunicipal. A informação foi divulgada em primeira mão na edição desta quinta-feira (16) do Programa Bola na Rede da Valente FM, e confirmada pelo próprio jogador em sua página no Facebook.
“Muitos amigos mim perguntando aonde irei jogar no Intermunicipal esse ano, tava na dúvida entre Crisópolis e Mairi. Mas a duvida já acabou e quero dizer que vou defender as cores de Mairi esse ano! Que Deus mim abençoe, mim proteja e que seja um ano abençoado naquela maravilhosa cidade!! Que a torcida esteja junto conosco nessa caminhada!!! DEUS ACIMA DE TUDO!!!”, escreveu Tony.

Seleção de Ipirá, uma das melhores da Bahia em 2014. Tony fechou a competição como artilheiro do time (Foto: Arquivo)
Por Guy Oliveira - www.oboleiro.com

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Lógicas do Futebol

No Brasileirão, tenho visto alguns ótimos jogos, como Atlético-MG x Sport, com muita troca de passes, com times compactos e organizados coletivamente, e também muitas partidas bastante fracas, como Fluminense x Cruzeiro, com excesso de chutões e erros bisonhos de passes. Uma das razões dessa diferença é o fato de os técnicos de Atlético-MG e Sport comandarem há mais tempo seus times. Por outro lado, a falta de tempo não pode ser a única justificativa para atuações tão ruins.

Por causa de grandes craques da história, que executavam belíssimas jogadas individuais, e do enorme desenvolvimento da tecnologia e da comunicação, criou-se, nos últimos tempos, uma cultura esportiva de supervalorizar os lances individuais e isolados, os melhores momentos, as imagens, que são mostradas e discutidas milhões de vezes nos programas esportivos, em todos os ângulos, como se fossem uma síntese da partida. Pouco se fala do jogo coletivo. Muitos comentaristas acham que todos os lances isolados ou um gol têm uma explicação técnica, com movimentos planejados. Não é bem assim. As decisões, no instante do lance, costumam ser circunstanciais, intuitivas, decididas no momento. Isso é muito diferente do jogo estruturado, coletivo, de uma área à outra.

O símbolo do jogo coletivo é o passe. É necessário, antes de tudo, desde as categorias de base, investir nesse fundamento e na formação de grandes meio-campistas, que, além da técnica, possuam a lucidez de fazer as escolhas certas, entre dar um passe seguro, para manter a posse de bola, e dar um passe incisivo, decisivo.

Luxemburgo, algumas vezes, falou que não viu nada de novo na Copa América, nem no Mundial, e que a Alemanha foi elogiada por jogar com três volantes, enquanto os técnicos brasileiros são criticados quando fazem o mesmo. Luxemburgo trocou as bolas. Os volantes, ou melhor, os meio-campistas da Alemanha eram Khedira e os excepcionais Kroos e Schweinsteiger, que jogavam de uma intermediária à outra. Khedira fez um, e Kroos, dois, nos 7 a 1.

Quando criticamos a ‘troca de favores’ e a formação de ‘patotas’, não nos referimos apenas às escolhas tendenciosas de profissionais, ao corporativismo e ao jogo de interesses, pessoais e comerciais. Nos Referimos também ao provincianismo, à visão estreita e viciada, à falta de conhecimento e de reconhecimento do que existe de melhor pelo mundo.


quinta-feira, 9 de julho de 2015

O futebol Brasileiro Adoeceu !

Muitos acham que o futebol brasileiro ainda não chegou ao fundo do poço e que o próximo fracasso será não participar da Copa de 2018. Outro caminho, que agrada a muitos, é a diminuição da importância da seleção. Após os 7 a 1, quando se esperava uma comoção nacional, a maioria levou na gozação… "Existem coisas mais importantes no país".

São múltiplas as razões para a queda de nosso futebol e, isoladamente e em pouco tempo, nenhum treinador, dirigente, mágico… nem Neymar vai resolver o problema. O futebol brasileiro está doente, há muito tempo, do corpo e da alma. Para tratá-lo, é necessário um grupo de profissionais especializados, independentes e competentes, dentro e fora de campo, e que tenham tempo. Não é coisa para, oportunistas, nem ex-atletas que não se prepararam tecnicamente. A primeira meta deveria ser trazer o doente à realidade e acabar com as mentiras, como a de que o Brasil produz craques a cada esquina, além de reconhecer a evolução dos adversários.

A primeira divisão do futebol está nos grandes times da Europa (Barcelona, Real Madrid, Bayern de Munique…). O futebol que se joga no Brasil é, de segunda divisão.

Falta à seleção um técnico com experiência e sucesso na primeira divisão. Colocar Dunga ou outro treinador brasileiro é o mesmo que pôr um técnico da Série B do Brasileirão em um dos grandes da Série A, sem passar por trabalhos intermediários. Evidentemente, esse é apenas um de dezenas de problemas. Na parte técnica e tática, o futebol brasileiro vive de lances isolados, de espasmos. Há pouco jogo coletivo. A seleção atual tem enormes espaços entre os setores, como os times brasileiros. Os volantes avançam na marcação, e os zagueiros ficam muito atrás. Mas nossa principal carência é a falta de um excepcional atacante à frente de Neymar e de um grande meio-campista, que atue bem de uma intermediária à outra. Se tivéssemos esses dois jogadores, além de Neymar, o time poderia ter chances de brilhar, mesmo com Dunga, Gilmar Rinaldi, Del Nero… Foi o que ocorreu na Copa de 2002.

Nosso futebol está doente também da alma e precisa de ajuda psicológica. O prestígio e a marca do futebol brasileiro ainda são valiosos, acima da qualidade técnica e emocional dos atuais atletas. Diante de tanta pressão, expectativa e responsabilidade, eles jogam menos do que sabem. Neymar (por exemplo), contra a Colômbia, teve crise de chiliques. Thiago Silva, deixou de estar entre os melhores zagueiros do mundo, depois de dois graves erros, idênticos e inexplicáveis. Já criticar os jogadores, que seriam indiferentes à seleção, é injusto e não tem nada a ver. Desequilíbrios emocionais sempre existiram. Até hoje, não sabemos, nem Ronaldo mesmo sabe, se ele, na final da Copa de 1998, teve uma convulsão ou uma “síndrome de conversão psicomotora” (conhecido “piti”). Isso mostra a fragilidade humana, mesmo nos craques. 


quinta-feira, 2 de julho de 2015

Zico reclama da postura de "pop star" de atletas e volta a questionar Gilmar

Após entrar em uma troca de farpas com o coordenador de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi, ao longo da semana, Zico divulgou uma longa carta nesta quarta-feira para explicar o seu ponto de vista. E o Galinho se mostrou incomodado com as palavras do treinador Dunga sobre a geração de 82 e voltou a questionar a presença do ex-empresário Gilmar na CBF.

- O ponto é que o futebol brasileiro hoje vive uma lacuna de comando e se desvia o foco com muita facilidade. Após a eliminação trágica na Copa do Mundo no ano passado, a CBF se apressou em dar uma resposta. Vale lembrar que o presidente da entidade na ocasião está preso na Suíça atualmente. E a estruturação começou por um coordenador de seleções que era empresário até o dia anterior  - disse, citando a função de Gilmar na CBF.

As críticas a Gilmar e Dunga não pararam por aí.

- O que tenho é o incomodo com a presença de um ex-empresário no comando das seleções e a percepção de que a nossa equipe principal entra em campo com jogadores jovens que se valorizam rapidamente e nem sempre atuam em campeonatos competitivos. E um treinador obcecado com a geração de 82... 

O ídolo do Flamengo, que jogou as Copas de 82 e 86, deixou claro que a reclamação não é contra os jogadores da atual geração, mas falou de um ponto que o incomoda.

- Quero deixar claro que minha crítica não é aos jogadores que foram à Copa América e nem os culpo pela eliminação. Até acho a postura de "pop star" atual dos jogadores de futebol em geral um aspecto que me incomoda, mas esse é um fenômeno mundial. Há qualidade em muitos que foram ao Chile, sem dúvida, e a questão é mais profunda.

Veja abaixo o texto de Zico na íntegra

"Nos últimos dias acabei parando no centro da polêmica ao declarar que ficava incomodado com a hipótese de ver a Seleção Brasileira ser um balcão de negócios. Jogadores que atuam fora dos grandes centros, um time dependente de um jogador só e uma dificuldade exagerada para enfrentar rivais da América do Sul. Quero deixar claro que minha crítica não é aos jogadores que foram à Copa América e nem os culpo pela eliminação. Até acho a postura de ‘pop star’ atual dos jogadores de futebol em geral um aspecto que me incomoda, mas esse é um fenômeno mundial. Há qualidade em muitos que foram ao Chile, sem dúvida, e a questão é mais profunda. 

O técnico da Seleção insiste, diante de qualquer crítica, em atacar a geração que disputou a Copa de 82. Eu nunca entendi a razão. O que sei é que nas minhas andanças pelo mundo sou sempre recebido com carinho e lembrado exatamente por 82. Tenho orgulho da carreira que construí e nenhum problema em comentar os erros que cometi. Falo sobre qualquer tema sem desviar o foco. E minha carreira está aberta.

O ponto é que o futebol brasileiro hoje vive uma lacuna de comando e se desvia o foco com muita facilidade. Após a eliminação trágica na Copa do Mundo no ano passado, a CBF se apressou em dar uma resposta. Vale lembrar que o presidente da entidade na ocasião está preso na Suíça atualmente. E a estruturação começou por um coordenador de seleções que era empresário até o dia anterior. 
Já fiquei incomodado ali. 

Sempre tive boa relação com o Gilmar, mas lembrei imediatamente do papo que tive com ele na passagem pelo Flamengo como supervisor, quando ele me disse num jantar que o escritório de intermediação de jogadores estava fechado para ele se tornar dirigente. Ele foi firme na declaração, mas ao deixar o Flamengo levou como clientes três importantes titulares: Adriano, Juan e Reinaldo. Eu não esqueci o aquele papo e foi natural imaginar que faria a mesma pergunta a ele no ano passado, caso tivesse a chance: você ainda é empresário?

A primeira questão que passa pela minha cabeça é a ética. O termo “balcão de negócios” é uma preocupação natural, principalmente ao ver que o coordenador de seleções tem acesso a todo o desenvolvimento das divisões de base do país, além das convocações e análises de desempenho. Não é difícil perceber como a seleção atual sofre há anos com a falta de continuidade nas seleções de base. Jogadores passam por lá historicamente e depois somem. As razões podem ser muitas, mas será que estou falando alguma novidade? 

A CBF vem sendo envolvida em denúncias e acusações muito mais sérias do que o dilema ético que me preocupa. Jornalistas, ex-jogadores e personalidades do esporte colocam constantemente os dedos em feridas bem mais profundas, que realmente não sou capaz de me pronunciar. Não tenho provas. O que tenho é o incomodo com a presença de um ex-empresário no comando das seleções e a percepção de que a nossa equipe principal entra em campo com jogadores jovens que se valorizam rapidamente e nem sempre atuam em campeonatos competitivos. E um treinador obcecado com a geração de 82... 

Eu quero o mesmo que todos os torcedores. O melhor para o futebol brasileiro. Espero que mais uma derrota, essa nova eliminação, e toda a crise institucional na CBF ajudem a colocar o futebol brasileiro em vias de uma mudança legítima, que leve democracia e transparência à entidade. Queremos as vitórias, mas o jogo precisa ser limpo dentro e fora de campo. Pelo menos foi assim que eu aprendi a jogar e foi assim que conduzi a minha história até aqui.

Até a próxima!"

Fonte: GloboEsporte.com
Foto: Google

terça-feira, 30 de junho de 2015

Saudades de Certas Derrotas

Perder da Itália, em 1982, foi doído. Mesmo a derrota para a França, quatro anos depois (1986), na disputa de pênaltis, apesar de o time não jogar nem metade daquele que esteve na Espanha, também foi amarga… dura constatação de que Falcão, Sócrates e Zico jamais seriam campeões mundiais.

Levou algum tempo para que a frase: "Zico não foi campeão do mundo? Azar da Copa do Mundo!", viesse nos consolar. Que saudade dessas derrotas, para um timaço como o italiano ou para França de Platini e companhia! Até mesmo a decepção de 1998, misturada à perplexidade sobre o que teria acontecido com Ronaldo, teve um quê de dor, porque era uma seleção respeitável a que caiu diante da mesma França na partida final.

Assim como há derrotas que dão saudades por remeterem a um futebol apreciável, há vitórias que são comemoradas… e ponto. Ninguém pega o jogo para ver de novo, como a do tetracampeonato(1994), contra a Itália, também nos pênaltis, depois de sofridos 120 minutos sem gols sob o sol do meio-dia em Los Angeles, 45ºC à sombra.

É incomparavelmente melhor vencer sem curtir do que perder amaldiçoando a derrota. Como contra o Paraguai, que da Itália só tem um "i" e os "as" e da França os "as". Perder jogando bulhufas, recuado para segurar uma vantagem fruto do acaso, dando chutões e ainda tirando de campo o jogador mais tarimbado minutos antes da cobrança dos pênaltis. Aí dá raiva… dá vergonha!

Porque depois de quase um ano do 7 a 1 (derrota que não dá saudade nem raiva, só assombro e boas piadas) nada foi feito de aproveitável para mudar, como o que foi feito tinha de dar no que deu. Se Felipão achou um apagão como desculpa, Dunga encontrou a poluição. Enquanto isso, Marin está na prisão, Nero em ‘reclusão’.

É essa gente que nos impede, até, de ter saudades de certas derrotas. 


domingo, 28 de junho de 2015

Cabochard vence o Real nos pênaltis e conquista o inédito título do campeonato valentense

Após empate sem gols no tempo normal, a equipe do Cabochard derrotou o Real por 4 a 3 nos pênaltis neste domingo (28) e conquistou o inédito título do campeonato valentense de futebol, edição 2015. PU, Lorico, Diego de Santaluz e Mazinho anotaram para o Cabochard. Último escalado, Mumu não precisou realizar a cobrança. Para o Real marcaram Fábio Luzense, Tuim Luzense e Nícolas. Del Cavalo e Nego de Vovó desperdiçaram.
Como prêmio, o Cabochard faturou R$ 8.000,00, além de troféu e medalhas. Vice-campeão invicto, o Real faturou R$ 4.000,00, mais troféu e medalhas.
Apitou a decisão o experiente árbitro Silvério Lima, assistido por Romero Araújo e Cléber Santos. Rodrigo Araújo e Joelson Batista foram os 4º e 5º árbitros.
O estádio Evandro Mota Araújo recebeu, neste domingo, o maior público do campeonato: 998 torcedores pagaram ingresso, proporcionando uma renda de R$ 4.990,00.
Premiação completa e mais informações durante a semana no Portal OBOLEIRO e no Programa Bola na Rede da Valente FM 104,9 – no ar de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h.
Por Guy Oliveira - www.oboleiro.com

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Viver... bom e perigoso !

Discute-se muito se a queda do futebol brasileiro acontece mais pela ausência de craques (Neymar é a exceção) ou se é mais pela ineficiência dos treinadores ao longo dos tempos. Penso que são as duas coisas.
É preciso separar a seleção do futebol que se joga no país. É duro ver, no Brasileirão, tantos chutões, um volante de cada lado sem habilidade, tantos passes errados e tantos conceitos equivocados dos treinadores.
O futebol brasileiro foi, aos poucos, subtraído e corrompido, dentro e fora de campo. Para recuperar, é preciso também tempo. Não será com um dirigente ou com um técnico revolucionário. Assim como é necessário vacinar a maioria absoluta das pessoas, de tempos em tempos, para evitar o retorno de uma doença infecciosa, é preciso que haja uma limpeza na direção do futebol e que quase todos os treinadores tirem a máscara da arrogância e do corporativismo.
Os vícios acumulados, os chavões e os conceitos que mudam a cada semana impregnaram nosso futebol. Se o Brasil for campeão da Copa América, vão dizer que o time é melhor sem Neymar. As análises das partidas são sempre a partir dos resultados e das condutas dos treinadores. Isso supervaloriza os técnicos e cria a ilusão de que só um novo treinador vai mudar o time. Dirigentes, costumam justificar a troca de técnicos com o chavão de que ele não consegue tirar mais nada dos jogadores.
A seleção é diferente. Quase todos os atletas atuam nas grandes equipes da Europa e são dirigidos por técnicos experientes e de muito prestígio. Nossos defensores estão entre os melhores do mundo. Dá para ter um time melhor que o atual, mas não excepcional, por falta de mais craques do meio para frente. Não escolheria Dunga para ser técnico, mas ele faz o que a maioria faria ou faz.
Dunga, Felipão, Mourinho..., e a maioria dos técnicos costumam colocar mais um zagueiro e/ou um volante para segurar um resultado. O Brasil não precisava fazer isso contra a Venezuela, porém, o que mais incomodou, foi Dunga dizer que quis anular a única jogada do adversário, a bola aérea. A Venezuela tentou jogar, durante toda a partida, trocando passes, como se fosse uma grande seleção. Raramente, jogou a bola na área, mesmo tendo um centroavante alto e bom cabeceador.
O time ideal teria de, em uma mesma partida, variar de um estilo a outro, de acordo com o momento. Gostaria de ver uma grande seleção, com ótimos, rápidos e altos zagueiros, como possui o Brasil, atuar no estilo do Chile. Seria mais emocionante, mais prazeroso, na maioria das vezes, mais eficiente e também mais arriscado. Pois, viver é bom e perigoso ao mesmo tempo.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Arbitragem para a final do Valentense definida

Arbitragem para a decisão do campeonato valentense de futebol está praticamente definida. Se não houver imprevistos, Real e Cabochard será apitado por Silvério Lima (Vero), árbitro mais experiente do quadro municipal, e os assistentes serão Cléber Santos (Binha) e Romero AraújoRodrigo Araújo e Joelson Batistacompõe o quinteto como 4º e 5º árbitros, respectivamente.
‘Chutada’ pela equipe esportiva do Programa Bola na Rede da Valente FM na véspera da primeira decisão, a escala foi confirmada pelo Diretor de Árbitros da LDV, Joelson Batista, nesta segunda-feira (22), que deu aval para a publicação.
Real e Cabochard decidem o Valentense 2015 no próximo domingo (28), às 16h, no estádio Evandro Mota Araújo. No primeiro jogo deu empate, 1 a 1. Nova igualdade leva a decisão para os pênaltis. E quem vencer no tempo normal fatura o título da competição.
Fonte: www.oboleiro.com

domingo, 14 de junho de 2015

Tudo e nada a ver com o 7 a 1

O Corinthians possui uma vantagem, jogar em seu estádio, mas não terá mais Guerrero. Antes, exageraram sua importância, como se o Corinthians fosse um timeco sem ele. Agora, subestimam sua ausência. No Brasil, é depressão ou euforia.

O São Paulo, ao meu ver, é o time brasileiro que melhor troca passes no meio-campo, a pressão do adversário em quem está com a bola pode ser importantíssima. Porém, há riscos de os marcadores serem envolvidos e sobrarem muitos espaços na defesa.

O São Paulo, desde o ano passado, procura um jogador veloz pelos lados. Já experimentou uns 500, e nenhum agradou. Todos são iguais a Osvaldo. A esperança é o argentino Centurión, mas, ainda não demonstrou essa ‘evolução’ nas suas atuações. Todas as outras equipes brasileiras procuram também esse jogador. Com raras exceções, todos correm muito, mas não têm técnica nem lucidez. Tem a ver com o 7 a 1.

Durante muito tempo, aconteceu algo parecido. Todos os times queriam laterais velozes, que avançassem bem e que jogassem como Cafu e o excepcional Roberto Carlos. Não encontraram. Pior, todos os times tinham um volante marcador de cada lado, para fazer a cobertura dos laterais, além de um terceiro volante, pelo centro e mais recuado. Um horror, com aplausos dos admiradores dos treinadores. Tem a ver com o 7 a 1.

Por causa disso, os times procuravam também um meia clássico, o único responsável pela criação de jogadas. Tivemos excelentes. Mas como jogavam em pequenos espaços, eram, muitas vezes, facilmente marcados. Quando brilhavam, eram endeusados. Quando não jogavam bem, eram rotulados de desinteressados. Por melhores que fossem, a dependência desse único meia, que nunca existiu no auge do futebol brasileiro (anos 1960 e 1970), tem também a ver com o 7 a 1. Não se deve confundi-los com os antigos meias armadores e pontas de lança.

Pego o São Paulo por exemplo. Algum tempo atrás, Muricy (quando técnico), tinha dúvidas se escalava Ganso pela direita, Michel Bastos pela esquerda (antes, era Kaká) e dois atacantes (Luís Fabiano e Alan Kardec) ou se colocava um jogador veloz pela direita e Ganso pelo centro, mais próximo a Luís Fabiano. Sairia Alan Kardec.

Entendo que ele aquela epóca, poderia jogar com três zagueiros. Michel Bastos seria o ala pela esquerda, Thiago Mendes ou Bruno, o ala pela direita, e Ganso atuaria pelo centro, além de Luís Fabiano. O São Paulo possuia três ótimos volantes (Denílson, Souza e Maicon). Poderia, ainda, ao meu ver, jogar os três, mais Ganso, além de Michel Bastos e Luís Fabiano. As críticas e vaias a Maicon eram decorrentes do ultrapassado conceito de que armador habilidoso, que gosta de trocar passes, não pode ser volante. Tem de ser meia ofensivo. Faltam ao nosso futebol meio-campistas, com as características de Maicon, porém melhores. Nem a Seleção tem, no meio-campo, um jogador excepcional. Tem a ver com o 7 a 1.

O q precisamos, é de equipes que tentem jogar um futebol agradável e eficiente, dirigidas por treinadores sérios e atualizados, o que não tem nada a ver com o 7 a 1. É a esperança de novos tempos.