A lista dos convocados por Mano para os amistosos com Gabão e Egito não chega a entusiasmar, a não ser pelo retorno de Kaká, que começa a retomar sua carreira no Real, depois de tão longo afastamento dos gramados.
Kaká, no Real, está em franca progressão, fazendo gols bonitos, correndo sem peias, e realizando esta ou aquela jogada de efeito. Não é o Kaká do Milan, brilhante e decisivo, mas caminha para esse reencontro, se não houver acidente de percurso.
E acho que essa convocação servirá para animar ainda mais o craque nessa direção.
As outras novidades são Bruno César, ex-Corinthians, agora no Benfica; William, revelado pelo Timão e jogando pelo Shaktar; Dudu, menino do Cruzeiro que foi para o Dínamo de Kiev, e, por fim, o ex-santista Alex Sandro, do Porto, que tanto atuar pela lateral-esquerda como pela meia.
Desses, apenas Bruno César não tem idade olímpica, até onde sei. Mas, ele se encaixa naquele perfil do meia canhoto de que Mano gosta muito, embora Bruno, no Benfica, não tem sido titular absoluto.
Na verdade, é uma arrumação política que Mano teve de fazer, excluindo os brasileiros que atuam por aqui, nesta fase decisiva do Brasileirão, e mesclando alguns já mais rodados com os que podem chegar às Olimpíadas..
Vejamos, vejamos.
O MILÉSIMO DA SELEÇÃO
Mil jogos
Fiquei sabendo que essa partida contra o Gabão será a de número mil da Seleção Brasileira, desde quando foi criada no início do século passado.
Que número, meu! Mil. Essa combinação do um com três zeros é mágica, sedutora, e, claro, se a CBF fosse gerida com ciência e acuro, mereceria uma festa espetacular, não um mero amistoso caça-níquel com o Gabão, nos cafundós do mundo, com uma Seleção meia-boca, sem suas principais estrelas do momento – Neymar, Ronaldinho Gaúcho etc.
O diabo é que a CBF não cuida de mais nada a não ser estabelecer um calendário nacional (sempre inadequado) e fazer dinheiro com a Seleção Brasileira.
Nem isso?
Por Aleksim Oliveira
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