Esse foi um jogo que expressou bem no placar o andamento fagueiro da bola em campo: Vasco 8, Aurora 3, com direito a um golaço de Bernardo, que fez um salseiro dentro da área boliviana antes de finalizar certeiro.
O Vasco foi sempre muito melhor, sob a regência de Juninho Pernambucano, e podia ter emplacado um resultado ainda mais estridente. Mas, o Aurora, apesar de ter um jogador expulso no primeiro tempo, não deixou por menos, e, sempre que pôde, espicaçou a defesa cruz-maltina. Prova disso foram os três gols obtidos no campo adversário, além das duas ou três defesas providenciais de Fernando Prass.
E, com as desclassificações de Botafogo, São Paulo e Flamengo, ao Vasco restou hastear a bandeira brasileira no mastro de sua caravela e seguir adiante na Copa Sul-Americana como nosso único representante.
Sim, porque se a empreitada do Flamengo no Estádio Nacional de Santiago era impossível, já que passara aquele vexame diante da Universidad do Chile em pleno Engenhão, a do São Paulo nem tanto.
Ao contrário: na estreia de Leão no comando do time, bastava o São Paulo cavar um empatezinho maneiro diante do Libertad, no Paraguai, que partiria para as quartas de final da competição.que assegura ao campeão uma vaga na Libertadores.
Eis, porém, que sem mais aquela, no comecinho da partida, Luís Fabiano acerta um pontapé desastrado no atacante paraguaio, dentro da área. Pênalti convertido, ainda assim, a esperança estava em campo.
E até que o Tricolor jogou direitinho durante o resto do primeiro tempo. Mas, voltou sem Luís Fabiano e mais tarde perdeu Rogério, ambos machucados. Tomou o segundo gol, em impedimento, desnorteou-se e, apesar de todos os esforços, não conseguiu criar sequer uma única chance de gol, aquele que, mesmo na derrota, o manteria vivo no torneio.
Por Aleksim Oliveira
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