sábado, 21 de janeiro de 2012

Duro de aturar



Sinceramente, eu gostaria muito que a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, me explicasse como é que um clube que tem uma receita de 200 milhões pode estar devendo a tantos e tão enrolado financeiramente, desencadeando uma crise de proporções épicas às vésperas de um jogo decisivo. Outra coisa: que tipo de parceria é essa que o Flamengo tem com a Traffic, que, quando o clube mais precisa, o tal parceiro cai fora, deixando-o na mão? Isso me lembra outra parceria do Flamengo, com a famigerada ISL — que gerou inclusive processo de impeachment contra um presidente do clube.

O que acontece quando somos incompetentes para gerir uma situação e fracassamos totalmente nela? Colocamos a culpa em alguém, é claro! Patrícia colocou a culpa no Fluminense, ameaçando romper relações. Nesse caso, ela vai ter que romper relações com o Corinthians, por causa do caso Ronaldo. E o Grêmio vai romper relações com o Flamengo, por causa de Ronaldinho Gaúcho. Não satisfeita por gerir com tamanha incompetência um gigante como o Flamengo, ela ameaça romper a parceria pela concessão do Maracanã, querendo tirar o Tricolor da jogada.

Ora, se ela foi incapaz de manter um simples jogador como Thiago Neves, como é que vai manter um colosso como o Maracanã? O Flamengo não é um clube estatal como o Corin-thians, que vai ganhar 1 bilhão de reais via BNDES para o Itaquerão. O Flamengo vai ter que se virar sozinho para manter o colosso do Maracanã e quer dispensar um parceiro que, enquanto o Maracanã estava aberto, vinha abarrotando o estádio de torcedores.

Só na final da Libertadores em 2008 bateu recorde, esgotando 85 mil ingressos em meia hora! O estádio continuou lotando em 2009 na luta contra o rebaixamento e em 2010 na luta pelo título, até ser fechado. Se a presidente Patrícia Amorim não está em condições de presidir o Flamengo ou está desgostosa com o clube, renuncie. A nação agradece.

Já Thiago Neves, no Fluminense, tem que vencer a bronca da torcida com ele. Quando os tricolores pegam no pé de um jogador é sinistro. Vide os ex-goleiros Wellerson e Ricardo Pinto e recentemente Fred — que, depois do susto que tomou na saída de um restaurante, passou a jogar bola em todos os jogos seguidos, com atuações ainda não vistas até então com a camisa tricolor.



Aleksim Oliveira 

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