terça-feira, 17 de abril de 2018

Começou o 3º melhor Campeonato do Mundo

Ainda que muitos questionaram o nível técnico de sua última edição, o Campeonato Brasileiro é um dos três melhores do planeta. Ao menos para a Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS, na sigla em inglês), que o considerou inferior apenas em relação ao Espanhol (primeiro) e o Inglês (segundo), em um universo de 90 ligas nacionais.

Para chegar a essa conclusão, a IFFHS tomou como base os desempenhos dos cinco melhores times de cada país nos torneios nacionais e internacionais entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2017.

Desta forma, a conquista da Libertadores pelo Grêmio e o vice-campeonato da Sul-Americana pelo Flamengo contribuíram para que o Brasileirão 2017 ficasse à frente de ligas como a italiana e a francesa, quarta e quinta colocada, respectivamente. Em 2016, o torneio tupiniquim havia ocupado o sétimo degrau da lista.

A IFFHS criou o ranking em 1991. Desde então, apenas torneios europeus terminaram no topo da lista. A Espanha teve a liga que mais vezes ocupou o topo: 12 oportunidades. Atrás, aparecem Itália (10), Inglaterra (4) e Alemanha (1).

Com jogos no Sábado (14), Domingo (15) e Segunda-Feira (16), o Brasileirão 2018 iniciou... muitos gols, jogadas bonitas e também as já esperadas lambanças da arbitragem brasileira.

Vitória e Flamengo ficaram no empate, 2 a 2. Um resultado difícil de ser analisado frente aos grotescos erros de arbitragem. Eu fico me perguntando: o que está acontecendo com arbitragem Brasileira? Porque ninguém (CBF) toma providência? No Barradão, tivemos um verdadeiro show de horrores no apito e um lance que deu o que falar: a bola bate no rosto do jogador e ele é expulso, Impedimento escandaloso, na “fuça” do assistente, não marcado... Pode isso?!

Tá certo que estatísticas não entram em campo, mas vale ressaltar que a vitória do Santos, por 2 a 0, pra cima do Ceará representou mais um tabu quebrado. Após 12 anos e em dia de festa, o “Peixe” venceu na estreia de um Brasileiro. Vitória fácil e merecida. O “Vozão” até que tentou segurar as pontas, mas teve clara dificuldade de finalização e quase não deu trabalho para o grande Vanderlei.  O Santos não só venceu, como agradou os cerca de 15 mil torcedores presentes no Pacaembu, com a torcida santista aplaudindo vários jogadores. Exceto Gabigol –  esse deixou muito a desejar e certamente foi o pior da partida.

O Tricolor Gaúcho (Grêmio), foi ao Mineirão e venceu a forte equipe do Cruzeiro por 1 a 0. Chega forte para essa temporada e tem chance de brigar pelo título. O Grêmio faz parte, ao meu ver, dos favoritos ao título. A equipe de Renato Gaúcho dominou boa parte do jogo e soube administrar a vantagem, mesmo quando jogou com um a menos. Bom resultado.

Campeão da Série B na última temporada, o América-MG começou com tudo no Brasileirão de 2018. Na estreia, neste domingo, o Coelho recebeu o Sport, no Independência, em Belo Horizonte, e venceu por 3 a 0, com o placar todo construído no primeiro tempo. Serginho foi o artilheiro da partida, marcando duas vezes, e o lateral-esquerdo Carlinhos anotou o outro gol da manhã de domingo. O Sport tentou descontar, principalmente no segundo tempo, mas o goleiro Jory se destacou com belas defesas.

É simplesmente fantástica a fase vivida por Rodriguinho, do Corinthians. Ele, que salvou o Timão no Paulista contra o São Paulo e contra o Palmeiras, foi mais uma vez muito decisivo na vitória  alvinegra por 2 a 1 sobre o Fluminense. Não, “muito decisivo” é pouco. Ele foi, na verdade, o nome do jogo! E se seleção é “momento”, Rodriguinho TEM que estar entre os convocados de Tite para a Copa do Mundo. Afinal, hoje ele é muito melhor do que o cansado e escondido Renato Augusto e do que Talisca. Bom, mas sobre a partida, podemos dizer que o resultado não foi dos mais justos no Itaquerão. Afinal, pelo que jogou no segundo tempo, o time de Abel Braga merecia voltar para o Rio de Janeiro pelo menos com um pontinho.

No Rio, o Atlético-MG perdeu uma grande oportunidade de estrear no Brasileirão com uma vitória fora de casa. Afinal, o Galo superava o Vasco, por 1 a 0, até os 40 minutos do segundo tempo. Aí, o Cruzmaltino empatou com Wagner e após passe errado de calcanhar de Roger Guedes (Atlético-MG) e pênalti duvidoso, virou o jogo com gol Pikachu (de pênalti).

No Beira-Rio, o Internacional venceu o Bahia em sua volta à Série A do Brasileiro. O Bahia fez jogo muito ruim e precisa se reabilitar no próximo jogo contra o Santos em Salvador. O destaque do jogo foi Nico López, autor de dois gols. Pelo visto, o Colorado não passará sufoco nesta temporada!

Atlético-PR e Chapecoense fizeram um jogo estranho, primeiro tempo muito ruim, segundo tempo muito bom. A Chapecoense saiu na frente logo no inicio da segunda etapa, mas, o Atlético fez jus ao apelido, como um verdadeiro FURACÃO, sapecou 5 a 1. Que passeio para cima da brava Chapecoense, na Arena da Baixada.

É simplesmente inacreditável que o Palmeiras, que voava tranquilamente até o início deste mês, esteja agora em queda livre. Afinal, o time mais valioso da América do Sul não venceu nenhuma de suas últimas três partidas (dois empates e uma derrota). Será essa má fase da equipe de Roger Machado se deve ao nebuloso jogo da final do Paulista? Veremos! Enfim, até podemos dizer que o palmeirense tem motivos para comemorar o empate (1 a 1) diante do Botafogo, no Rio de Janeiro. Isso porque parece que neste duelo Roger Machado finalmente se deu conta que Guerra não pode ficar na reserva enquanto Lucas Lima anda em campo. E foi Guerra, após boa jogada de Dudu, que abriu o placar para o Verdão. Mas, no final, o castigo veio após rara falha de Felipe Melo, que deixou Igor Rabello completamente livre para igualar o duelo. Bom, mesmo assim o Palmeiras continua sendo, ao nosso crivo, favorito para levar o Brasileiro, a Copa do Brasil, a Libertadores. Mas, para que isso aconteça, a equipe alviverde precisa urgentemente esquecer tudo o que aconteceu no Allianz Parque naquela final contra o Corinthians.

No Morumbi, o São Paulo não fez nada mais do que a sua obrigação e venceu o modesto Paraná por 1 a 0. Mas, verdade seja dita, o placar não foi nada justo. Pelo que jogou no segundo tempo, o Tricolor da Vila (Paraná) merecia o empate e até mesmo a virada diante dos comandados de Diego Aguirre. Só que não teve competência para traduzir em gols o domínio da partida que teve na etapa final. E não é exagero algum dizer que o torcedor são-paulino tem motivos de sobra para ficar preocupado. 


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